Gonçalo Ramalho

O Gonçalo da Costa Ramalho é de uma pequena grande terra chamada Santiago de Riba-Ul e nasceu a 30 de Junho de 1993.
De um miúdo que queria ser “estudador de dinossauros”, a querer ser “tão bom quanto o Johnny Depp”.

Sempre com uma dupla veia, pelas ciências e pelas artes, apercebe-se disso mesmo talvez quando viu o Jurassic Park pela primeira vez e se apaixonou pelos dinossauros. Por conhecer o meio artístico através dos seus familiares, adiou o caminho das artes durante 26 anos. Licenciou-se em Biotecnologia, tirou mestrado em Materiais e Dispositivos Biomédicos, fez um ano de investigação na Universidade de Aveiro e quando lhe propõem fazer o doutoramento ele apercebe-se que o teatro amador não bastava, que estava no momento de arriscar, de tentar a sua sorte, de preencher o buraco que existia, de mudar de vida!
Não dá para fugir ao inevitável. Larga a vida que tinha no Norte, muda-se para Lisboa, sem nada definido, sem segurança nenhuma, arrisca passar fome, mas tem apenas uma coisa na ideia “vou estudar teatro e vou-me tornar um actor!”. E luta por isso todos os dias desde então!
Entre covid, trabalho numa taberna, monitor, carpinteiro e outras aventuras, começa a sua experiência.

Faz feiras medievais, eventos de Halloween e eventos para empresas. Participa no IV Festival PÜRFÓRMÂNÇE (com a tutoria do João Telmo), faz 3 performances conjuntas para o festival Umundu com a Sofia Miguel Castro, faz um workshop com o Tiago Vieira (culminando com uma apresentação pública no final). Faz vários exercícios na escola onde está a terminar o curso de formação de actores (In Impetus) com Jorge Balça, Susana Vidal, Douglas Mendes e Pedro Barão, interpretando textos de Oscar Wilde, Heiner Muller, Max Aub, entre outros. E vai contando as suas primeiras participações no mundo da ficção, com participações em algumas curtas, e finalmente na série “Malmequer”.

É uma pessoa que gosta de um bom desafio, encontrando a profissão/missão certa para isso. Lutador e trabalhador, em constante tentativa de aperfeiçoar a sua arte, todos os dias faz por aprender algo novo. Sonhador, com uma sensibilidade grande para com a mãe Natureza, sempre que consegue, e tem oportunidade, aproveita para sensibilizar quem o rodeia para conseguir ter algum impacto no mundo, na esperança de que esse impacto seja positivo.

Acorda todos os dias pronto para lutar e gritar mais uma vez, mesmo que de boca fechada, porque se em 100 pessoas ele conseguir tocar numa só, já valeu a pena acordar! 

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